Mais um ano, mais uma oportunidade de evolução de cada ser. Nenhuma esperança de tempos melhores haverá sem que haja uma mudança particular e interior de cada ser na sua trajetória evolutiva.
“Faça a diferença, trabalhe na mudança interior e mude tudo ao seu redor, sabendo que suas energias estarão em ação e em conjunto com o Universo para seu melhor!”
Para um 2012 selecionei esta matéria sobre um grande líder e reformador persa do século XIX, um “avatar do bem”. Conhecer sua obra é reconhecer as Leis Divinas que governam os mundos.
Os sete vales compõem a jornada são: O Vale da Busca do Amor, do Conhecimento, da Unidade, do Contentamento, da Admiração, e da Verdadeira Pobreza e Inexistência Absoluta.
Com sua riqueza de estilo poético e alusões metafóricas aos grandes escritores sutis, este vívido retrato da peregrinação espiritual transmite aquelas verdades eternas da fé para guiar e inspirar a alma.
BAHÁ’U’LLÁH
(1817-1892)
Eminente líder e reformador persa do século XIX, é considerado uma das maiores afirmações morais e espirituais do mundo moderno.
Autor de uma vasta obra de alto valor literário e filosófico, idealizou uma sociedade planetária baseada em princípios de unidade, justiça e fraternidade. Algumas de suas principais obras são: As Palavras Ocultas (1858); O Livro da Certeza (1862); Os Sete Vales (1862); As Epístolas aos Reis (1867) e o Livro das Leis (1873)
A força e o vigor dos preceitos do Báb e de Bahá’u’lláh, o heroísmo de seus pares e a esperança de mudanças estruturais o movimento ultrapassou as fronteiras da Pérsia e atrai eminentes personalidades européias como Ernest Renan, Sarah Benernhardt, Edward Granville, Browne, Leon Tolstoi e o Conde de Gobineau, entre outros.
O renomado romancista Leon Tolstoi, uma das proeminentes figuras que conheceram sua obra, legaria à posteridade o seguinte testemunho: Passamos nossas vidas nos esforçando por desvendar os mistérios do universo; e é um prisioneiro persa, Bahá’u’lláh, em Akká, na Terra Santa, quem possui a chave. ...
AS PALAVRAS OCULTAS
ÒCompanheiro de meu trono!
Nenhum mal deves ouvir, nem ver, não te rebaixes, nem suspires, nem chores. Nenhum mal deves falar, para que não o ouças falado de ti; nem aumentes as faltas alheias, a fim de que as tuas próprias não se afigurem grandes. Não desejes a humilhação de ninguém, para que não se torne evidente tua própria humilhação. Vive, pois, os dias de tua vida, os quais são menos de um momento fugaz, mantendo sem mancha a tua mente, imaculado teu coração, puros teus pensamentos e santificada tua natureza, de modo que, livre e contente, possas abandonar essa forma mortal, reconhecer-te ao paraíso místico habitar, para todo o sempre, no reino eterno.
***
ÓAMIGOS!
Não abandoneis a beleza eterna por uma beleza fadada a perecer, e não vos afeiçoeis a este mundo mortal de pó.
Os Sete Vales e outros escritos – Axis Mundi Editora
Muita luz Mariah
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